"What about love?" [Chap. LXIV"] ULTIMO 08/07

OMG
Nao posso desaparecer durante uns dias que perco logo dois capitulos Fantasticos.
Epah cada vez tenho mais pena da Ally
Ela nao merece ):
Adoro a tua fic C'

Está perfeito como sempre, estou ansiosa de ler os próximos capitulos

[Chap. 39]


Estavam já nas férias de Natal, continuava tudo na mesma, apesar de Ally já ter falado com Nick. Na verdade nesse dia Ally estava decidida a acabar com o relacionamento deles, preferia sofrer do que faze-lo sofrer mais tarde e na verdade já nem se importava se as tareias fossem ainda piores, ela estava pior que um farrapo, movida a analgésicos que adormentavam o seu corpo. Afinal, que diferença faria? E se por azar a tareia fosse mais forte e ela não aguentasse? Bom, talvez ela o considerasse sorte e não azar. Mas Nick não a deixara falar e aquela relação arrastava-se.
A única coisa que ainda a consolava era momentos como aquele em que se encontrava agora. Estava no parque com Jeff, encostada ao seu peito, ouvindo o coração dele bater calmo e compassado. Ele sabia respeitar o seu tempo, não a pressionava como Jasmine ou Nick o faziam. Jeff sabia que estar simplesmente ao lado dela significava muito mais que outra coisa qualquer.
- É o Nick. - Ally disse sem qualquer expressão assim que olhou para o visor do telemóvel que tocava.
- Atende.
- Não quero falar com ele. Atendes? Dizes que deixei o telemóvel em tua casa. - Jeff bufou, afastou-se um pouco e atendeu. – Odeio fazer isto. Ele não merece Ally.
- Eu sei que não. Eu tentei falar com ele mas não deu certo, tu sabes.
- No dia em que eu entender tudo isto, talvez fique com a consciência mais aliviada. - Ele abraçou-a carinhosamente pela cintura e deu-lhe um beijo na testa. Ally afastou apenas um pouco a cabeça do peito dele e olhou-o nos olhos, acariciou a cara dele e disse:
- Se um dia souberes o que se passa vais entender, talvez sejas a única pessoa que o fará, mas sei que vais entender. Obrigada. - Ally sorriu tristemente e inclinou-se para lhe beijar a bochecha mas ouviu uma voz gritar o nome de Jeff.
- Haley? - Ele perguntou.
- Eu não acredito que me fizeste isto, Jeffrey… - A rapariga dizia com lágrimas nos olhos. – Eu… Eu estava mesmo a gostar de ti e… Acabou. Acabou TUDO entre nós! - Ela gritou virando-lhes as costas e saindo em lágrimas. Jeff apenas olhou a amiga com uma cara triste e confusa.
- Vai. Se precisares de alguma coisa liga-me, sim? - Ele acenou com a cabeça positivamente e correu à procura de Haley.
Ally foi trabalhar, quando acabou dirigiu-se a casa de Jeff, ele havia-lhe mandado uma sms a pedir que ela passasse por casa dele.
- Não correu bem? - Ally perguntou assim que entrou em casa dele.
- Nem um pouco, mas é melhor assim, se ela não consegue entender a amizade que tenho por ti e que estás a passar um momento difícil, então não daria certo. Eu vou estar sempre aqui para ti Ally, és das pessoas mais importantes desde sempre. - Ele disse sentando-se no sofá do seu quarto displicentemente.
- Desculpa, foi por minha causa. Eu sinto-me culpada por isto estar a acontecer, vocês pareciam tão felizes!
- É, sabes que os primeiros dias são sempre de Lua-de-mel, só depois é que chegam as discussões. - Ele disse piscando o olho. Ally sorriu. Não sabia onde é que ele ia buscar toda aquela alegria, pois no fundo ela sentia que ele estava arrasado. - Queres comer alguma coisa? - Perguntou olhando para o relógio, era quase meia noite.
- Não, obrigada.
- Ok, então fica aqui que eu já venho.
Ally sentou-se na cama dele com as pernas a chinês olhando uma foto na mesinha de cabeceira. Pegou-a, era uma foto onde ela, Lily e Jeff sorriam, felizes. Então ouviu o relógio dar sinal de que era meia-noite e Ally sussurrou:
- Feliz aniversário de 18 anos, Lily. - Uma lágrima escorreu pela sua face e nesse momento Jeff entrou no com um pequeno bolo com uma vela no topo.
- Parabéns a você… lalala… parabéns a você! - Ele cantou extremamente desafinado fazendo Ally rir. Deixou-a apagar a vela e deu-lhe um beijo de parabéns. – Qual é a sensação de ter 18 anos, Ally?
- Simplesmente a liberdade parece muito mais próxima, o que nem sempre é mau. - Ela sorriu.
- Gostavas que ele estivesse aqui, hoje? - Jeff referia-se a Nick e Ally sabia disso.
- Gostava que ela estivesse aqui. - A rapariga respondeu olhando para a foto que tinha na mão.
- Ela está num sitio bem melhor, onde não há sofrimento, dor ou tristeza. Ela está bem, e está sempre ao nosso lado.
- Eu sei disso. Só queria que esta vida não fosse tão injusta. Que pagasse quem tivesse de pagar e não pessoas inocentes como ela. - Ally proferiu pelo meio do choro.
- Shhh… É o teu aniversário, Ally. Tens de estar feliz. Por ti, por ela, por mim, pelo Nick que te adora, pela Jasmine que mesmo tendo aquele feitio impaciente… Tu sabes que ela te adora e é por isso que se preocupa. - Ally apenas acenou contra o peito dele e acalmou-se.
Dividiram o pequeno bolo ao meio foram comendo tentando aliviar o pequeno momento de tensão.
- Ally, o teu telemóvel está a tocar! - Jeff avisou-a pois ela estava na casa de banho.
- Atende, ele deve estar algures na mala! - Jeff colocou a mão pela mala dentro tentando encontrar o objecto, perguntava-se como é que algo tão pequeno levava tanta tralha. E então num dos bolsos sentiu algo estranho e puxou. Em pequenos rolos haviam notas. Jeff tirou uns quantos rolos e o telemóvel parou de tocar.
- Quem era? - Perguntou Ally saindo da casa de banho e deparando-se com a imagem do amigo com um pequeno rolo na mão.
- Ally, porque é que trazes tanto dinheiro na mala? - Ally apressou-se a colocar tudo de novo dentro da mala.
- Não é por nada Jeff. É só que… eu sinto-me mais segura, só isso. - Disse meia atrapalhada.
- Mais segura Ally? Se alguém desconfia estás sujeita a ser morta por ai só por causa de meia dúzia de Dólares! - Jeff exclamou preocupado.
- Ninguém sabe, Jeff. Só tu e é uma espécie de reserva para se algum dia for preciso em caso de emergência.
- Estás a pensar fugir, Ally?
- Não! Claro que não, Jeff. Isto é só uma maneira de reafirmar a minha independência. Não ligues. Bom, eu tenho mesmo de me ir embora. - Ally pegou nas suas coisas e saiu porta fora. Já passava um pouco da 1h30 da manhã quando Ally saiu de casa de Jeff. Ela sabia que estava a brincar com o fogo, principalmente depois dos últimos dias, que tinham sido dos mais dolorosos física e psicologicamente pelos quais já alguma vez tinha passado.

Spoiler:

Mais uma vez um grande obrigada pelos coments! *.*
bjinhoo***


PS: O final está, finalmente, escrito! xD

OMG OMG OMG tou a chorar Carla!!!
Tens noçao do q escreves? esta ttaoooo bem descrito, tao simples, mas sentimental... tao sei la! maravilhoso!


va la va la a Ally tem de resolver aquilo tudo. O jeff tem razao.. o nick nao merece que ela passe por tudo sozinha sem dizer nada, mas mais que isso, a Ally nao merece estar assim... nao...


PLEASE eu QUERO uma MP!!!!!!!!!! :d:d :d :d :d

Ai meu deus espero que vá ficar tudo bem ...
O capitulo está perfeito como sempre!
Por um lado estou ansiosa de ler o próximo cápitulo por outro não quero que acabe, mas pronto tudo o que é bom acaba depressa

Pipa*Jonas* escreveu:

OMG OMG OMG tou a chorar Carla!!!
Tens noçao do q escreves? esta ttaoooo bem descrito, tao simples, mas sentimental... tao sei la! maravilhoso!


va la va la a Ally tem de resolver aquilo tudo. O jeff tem razao.. o nick nao merece que ela passe por tudo sozinha sem dizer nada, mas mais que isso, a Ally nao merece estar assim... nao...


PLEASE eu QUERO uma MP!!!!!!!!!! :d:d :d :d :d

Obrigada pelo coment! *.*
Eu às vezes não tenho mesmo noção da sensação que vou provocar nas pessoas que vão ler... mas tento descrever o que os personagens estão a sentir e isto está numa parte bem triste... =/
Ah, mp coise... é dificil...
Mas devo posta-lo em breve, por isso não desesperes! xD

Joane Jonas escreveu:

Ai meu deus espero que vá ficar tudo bem ...
O capitulo está perfeito como sempre!
Por um lado estou ansiosa de ler o próximo cápitulo por outro não quero que acabe, mas pronto tudo o que é bom acaba depressa

Ainda falta um bocadinho para se verem livres da fic!
Mas eu finalmente vi-me livre daquele final que me andava a atormentar.
Muitooo obragada pelo coment! *.*

C' escreveu:

Pipa*Jonas* escreveu:

OMG OMG OMG tou a chorar Carla!!!
Tens noçao do q escreves? esta ttaoooo bem descrito, tao simples, mas sentimental... tao sei la! maravilhoso!


va la va la a Ally tem de resolver aquilo tudo. O jeff tem razao.. o nick nao merece que ela passe por tudo sozinha sem dizer nada, mas mais que isso, a Ally nao merece estar assim... nao...


PLEASE eu QUERO uma MP!!!!!!!!!! :d:d :d :d :d

Obrigada pelo coment! *.*
Eu às vezes não tenho mesmo noção da sensação que vou provocar nas pessoas que vão ler... mas tento descrever o que os personagens estão a sentir e isto está numa parte bem triste... =/
Ah, mp coise... é dificil...
Mas devo posta-lo em breve, por isso não desesperes! xD

Joane Jonas escreveu:

Ai meu deus espero que vá ficar tudo bem ...
O capitulo está perfeito como sempre!
Por um lado estou ansiosa de ler o próximo cápitulo por outro não quero que acabe, mas pronto tudo o que é bom acaba depressa

Ainda falta um bocadinho para se verem livres da fic!
Mas eu finalmente vi-me livre daquele final que me andava a atormentar.
Muitooo obragada pelo coment! *.*

Carla Carla Carla.... espero que acabes com o sofrimento da Ally, rapariga... Duma maneira positiva, nao daqela forma "negra".. ai ai

ai amor está tão lindo, esmeraste-te mesmo. pareço uma madalena arrependida!
segundo capitulo favorito :s o primeiro foi o do beijinho +.+
aiiii meu deus. vou-te matar :s
esta tao lindo :S
espero que o final seja feliz, bom :c
eles merecem!
va va rapidinho :b

OMG OMG OMG antes de mais desculpa so comentar agora!!aiai...

E ja tens o final escrito??oh pa, oh pa, oh pa...ate quero ver o que vai sair dessa cabecinha LOL tou a brincar, tenho a certeza que vai ser......LINDO como tudo o que escreves OMG e espero que acabes com o sofrimento da rapariga, que acabe tudo bem, ninguem merece sofrer assim, ne??

aiiiiiiiiiiiiiiiiii CONTINUA

Spoiler:

QUEROOO MAISSS MUITO MAISSS


*please please please*


e ja recebia uma mp eu, nao??

AVISO: Este capítulo pode ferir as mentes mais sensíveis. Sinta-se avisado(a).




[Chap.40]




Assim que avistou a casa deparou-se com as luzes da sala acesas. Ele esperava-a. Teve medo, e nesse preciso momento pensou em voltar para casa de Jeff. Mas não queria incomoda-lo, alem disso sabia que se passasse a noite fora seria muito, mas muito pior.
Colocou a chave na porta e abriu-a.
- Só agora? - Ele perguntou com a voz arrastada. Ally olhou-o. Os olhos raiados de vermelho, toda aquela auto confiança e uma carreira ainda na mesa esperando a sua vez.
- Estive em casa de um amigo, ele estava com problemas. - Ela respondeu cabisbaixa tentou seguir para as escadas mas ele parou-a, colocando-se à sua frente e barrando-lhe a passagem.
- Por favor, Ally. Podes falar abertamente.
-Estive em casa do Jeff. - Ally admitiu pensando que aquilo o faria deixa-la em paz.
- Finalmente ele aprendeu qualquer coisa. Quando namorava com a tua irmã era tão pãozinho sem sal. - Fez uma cara de desinteresse.
- Ele estava com alguns problemas e…
- Claro, nada melhor que umas horas de prazer para todos os problemas se desvanecerem. Eu próprio estou com alguns problemas, e ultimamente, Ally, não me tens dado o teu ordenado para ajudar nas contas, sabes como é… O dinheiro não chega para tudo! - Ally começava a ficar realmente assustada, aquela insinuação não podia ser nada de bom, alem disso a voz dele estava a deixar o seu tom calmo.
- Eu tenho pago todas as contas. - Disse num murmúrio.
- Tens? - Perguntou rindo-se e levando a sua mão ao pescoço da rapariga, apertando-o, encostando-a à parede. – E achas que isso me chega? - Perguntou aproximando-se da sua orelha.
A outra mão dele passou rapidamente para de baixo da camisa da rapariga. Ally não queria acreditar que ele estava realmente a tentar fazer aquilo.
- Pára! - Ela gritou começando a desesperar.
- Achas que sou quem para me falares assim? - Perguntou soltando uma gargalhada assustadora. Com apenas um puxão ele abriu a camisa de Ally fazendo os botões rebentarem.
- Pára, por favor. - Ela pediu pelo meio de lágrimas. – Tu és mau pai, não podes fazer isso. - Implorou.
- Agora também sabes implorar? Pensei que estavas acostumada com estas coisas. Não é isso que fazes todas as noites? - Perguntou dando-lhe uma estalada.
Ally chorava cada vez mais. Deva-lhe nojo sentir os lábios dele no seu pescoço, no seu peito, as mão percorrerem-lhe o corpo... Preferia sem duvida levar o dobro da porrada que já levara do que aquilo.
Chorou ainda mais quando ele lhe começou a tentar desapertar as calças. Com a pouca força que tinha Ally cruzou as pernas tentando impedi-lo de continuar.
- É melhor colaborares, se não vais levar a tareia da tua vida! - Ally apenas chorou mais. Ele deu-lhe um murro na barriga fazendo-a perder as forças que ainda a faziam lutar.
”Nãooooooo!”, era tudo o que passava pela cabeça de Ally. Ela simplesmente não queria sentir, não queria pensar. Queria fugir. Fugir para longe, longe de tudo, de todos. Para onde ninguém jamais a pudesse tocar nem que fosse apenas com a pontinha dos dedos.
E então a sua única hipótese brilhou, estava ali bem ao seu alcance.
Fez um esforço tentando ser discreta. Pegou o pequeno cinzeiro em cima da mesa e simplesmente projectou-o contar a cabeça daquele homem que a estava a tentar violar. A pancada desorientou-o. Ela deu-lhe um pontapé que o fez desequilibrar-se e cair batendo com a cabeça num móvel.
Ela olhou-o. A carpete começava a ficar manchada de sangue. Ally ficou ainda com amais medo. Então pegou no seu casaco e na sua mala e saiu daquela casa. Ela não ficaria ali, nunca! Sentia nojo de si mesma. As mãos ainda pareciam estar presentes no seu corpo. Correu durante algum tempo, sem destino. Ela queria desaparecer dali. Aquele lugar assustava-a.
Quando se deu conta estava numa rua escura. Alguém a estava a seguir, ela sentia a presença de mais alguém, ela tinha a certeza. Não estava segura ali de maneira nenhuma.
Correu para uma zona mais movimentada. Já era tarde, muito tarde. Por sorte conseguiu encontrar um táxi a deixar alguém e entrou o mais rápido que conseguiu escapando-se de quem quer que fosse que a seguia.
- Para onde deseja ir, senhorita? - Perguntou o taxista.
Ally encolheu-se de medo quando ouviu a sua voz.
- Para o aeroporto. - A resposta tinha surgido instantaneamente. Ela estava apavorada. Não se sentia segura ali de maneira nenhuma. Sair dali era uma boa hipótese. Passou a viagem toda encolhida num canto do carro, tentando chamar o menos possível à atenção. Tinha medo que ele tentasse alguma coisa com ela. Assim que chegou pagou-lhe e saiu o mais rápido que pode do carro.
Pediu um bilhete para o avião que saísse o mais rápido possível para fora do continente. Talvez a distancia lhe desse segurança. Não quis sequer saber para onde ia. Tudo era melhor do que continuar ali.
Correu para conseguir pegar o avião. Morreu de medo quando passou no detector de metais. Se, por alguma razão aquilo tocasse e alguém a tivesse de revistar com certeza ela sairia dali a correr. Mas tudo correu bem, e ela voltou a correr para a porta de embarque.
Passou toda a viagem com os olhos bem abertos. 16 horas dentro de um avião e ela não conseguia pregar olho. Mas a pessoa do seu lado se mexia Ally encolhia-se mais um pouco.
- Bem vindos a Lisboa. São 6 e 15 da manhã… - ”Lisboa”, pensou. Era esse o nome do seu novo refúgio. Deixou toda a gente sair do avião começando então a estabelecer os seus objectivos. Teria de arranjar um trabalho, a viagem tinha-lhe custado quase todo o dinheiro que ela escondera na mala. Mal tinha dinheiro para alugar um quarto e precisava de roupas, pois aquela estavam completamente desfeitas.
Escondeu a blusa rota com o casaco e tentou ajeitar o cabelo. Pediu informações e mapas no guichet do aeroporto e saiu dali. Localizou um ponto de turismo no mapa. Seria uma boa hipótese de emprego, afinal de contas ela não percebia nada de Português.
Quando lá chegou ainda estava fechado. Ally estava tão cansada que se encostou à parede e acabou por adormecer naquele frio, embrulhando-se no casaco.




E porque imaginar não basta, tem de se colocar tudo em palavras… Este foi o 2° capítulo mais difícil a ser escrito para esta fic.
E é demasiado difícil quando se tem de passar em corrigir um capitulo assim quando se está a imaginar outro extremamente alegre e maluco para outra fic.
Vida de pseudo-ficwriter…
Espero que tenha dado para perceber que a mocinha estava mesmo desesperada e a agir por impulso.

So, é isso.
Agora podem bater virtualmente nesta pseudo-ficwriter por tratar tão mal os seus próprios personagens.

bjinhoo***

ai amor. credo. que coisa horrivel. eu nao consigo comentar.
tens tanto jeito mas este capitulo omgod,
admito o teu esforço para escrever isto :s
adoro-te amor

Ela esta é Portugal *party*
O nick está nao sei a onde *nao party*
será que ele vai salva-la?

Rita Liane escreveu:

Ela esta é Portugal *party*
O nick está nao sei a onde *nao party*
será que ele vai salva-la?

Têm de salva-la !
Admiro o teu esforço para conseguires escrever isto, escreves mesmo bem !
Estou ansiosa de ler o proximo

OMG OMG OMG ja sabes o que t disse no twitter!

aquele pai é um MONSTRO! ABOMINAVEL!
ele tem mesmo de ter o q merece....

ohh... e o nicholas vai ficar taoooooo mal quando souber! OMG OMG


Carla! pf pf nao te atrevas a ficar meses sem postar mais! eu PRECISO DE LER MAIS!

[Chap. 41]



- Hey… Hey! Está tudo bem? - Ally acordou com alguém a abana-la levemente. Automaticamente afastou-se daquela mão que a tocava.
- Desculpe, eu não falo português e não queria adormecer aqui. - Ela disse levantando-se o mais rápido que conseguia enquanto ajeitava o casaco para poder esconder a camisa rota.
- Está tudo bem contigo? - A senhora que aparentava uns 40 anos perguntou em inglês.
- Sim, tudo bem. O posto de turismo já abriu?
- Sim, a minha colega está agora a abrir tudo. Precisas de alguma informação? - A senhora perguntou.
- Na verdade eu precisava de um trabalho. Suponho que venham aqui bastantes pessoas que falem inglês e eu preciso mesmo de algum dinheiro.
- Anda, vem comigo. Vou arranjar-te um café quente e já falamos com mais calma, estás a tremer de frio. - Ally entrou no posto e sentou-se numa cadeira que a senhora mandou.
- Obrigada. - Agradeceu quando recebeu a caneca quente.
- Bom, o meu nome é Julie. Sou chefe neste posto, acho que agora podemos conversar mais à vontade. - A senhora apresentou-se.
- Chamo-me Allana. Na verdade acabei de chegar a Portugal e preciso mesmo de um trabalho. - Ally disse um pouco impaciente, tinha medo que lhe fizesse demasiadas perguntas.
- Que idade tens?
- 18
- A idade da minha filha. Devias estar na escola, não? - Perguntou com um sorriso simpático.
- Eu… Não pude… Isso agora não importa. Tente entender, eu acabei de chegar, quase não tenho dinheiro, preciso de um sitio onde ficar e… - Ally já estava lavada em lágrimas. Quando fugiu não pensou em mais nada que não fosse sair daquele inferno. Mas talvez se tivesse metido noutro, afinal de contas não conhecia ninguém.
- Shhh… Está tudo bem… - Julie disse tentando passar a mão na cara de Ally para limpar algumas das lágrimas mas ela apresou-se a desviar a cara. Era esquisito quando alguém lhe tocava, ela sentia medo, talvez até mesmo nojo quando isso acontecia. – Ok, alguém te fez mal não foi?
Ally não teve coragem de encara-la. Admitir aquilo seria assumir para ela mesma que tudo tinha sido muito mais que um pesadelo. E então parecia que estava de novo naquela casa e que revivia tudo de novo e mais lágrimas escaparem pelos seus olhos.
- Se eu te disser que tudo se vai resolver… Acreditas em mim? - Julie perguntou com todo aquele carinho que caracteriza uma mãe. Ally não foi capaz de responder, apenas fechou os olhos tentando acreditar. – Vem comigo… Vai ficar tudo bem.
Ally não soube muito bem porquê, mas decidiu por uma vez confiar em alguém e deixar que por uma vez alguém a ajudasse. Julie avisou a colega que iria sair por um pouco e dirigiu-se para o seu carro com Ally.
- Onde vamos? - Perguntou Ally.
- Para minha casa. A minha filha, Sarah, está lá. Está de férias. Ela vai-te emprestar umas roupas e vais descansar um pouco, ou se preferires podes ficar com ela a fazer o que quer que seja que os adolescentes fazem quando estão de férias. E não precisas de te preocupar, ela fala perfeitamente inglês, não que me queira gabar, mas ela fala perfeitamente inglês, alemão, francês e português, claro. - Ally soltou um pequeno sorriso, era bonito ver uma mãe babada falar assim da filha. – Ficas linda a sorrir, sabias?
- Obrigada. - Ally disse envergonhada.
- É verdade. Bom, espero que não ligues, às vezes a Sarah tem um jeito meio mandão… Herança de mãe francesa.
- A senhora é francês? - Ally perguntou surpreendida. Julie acenou positivamente. - Acho que ainda não realizo que estou na Europa. - Suspirou. Por momento parecia que se tinha esquecido de tudo, mas bastou aquela frase para se lembrar da fuga e do motivo que a levou a faze-lo.
- Hey! Se é como dizes, és maior, ninguém te pode obrigar a nada, ok? Bom, chagamos. - Julie anunciou enquanto estacionava o carro em frente a uma pequena casa com um jardim bem arranjado na frente. – Sarah!!
- Já em casa de novo? Não sei que raio de chefes são esses hoje em dia! - Uma rapariga de cabelo preto preso naquilo que teria sido um rabo de cavalo, olhos azuis, vestindo um pijama cinzento e umas pantufas de coelhinhos, disse com um sorriso trocista na cara, vinda sabe-se lá de onde.
- Bom, arranjei-te companhia, espero que não te importes. Esta é a Ally. Ally, é a minha filha Sarah. - Elas sorriram em forma de cumprimento. – Bom, arranja uma roupa ou pijama para a Ally, mostra-lhe a casa e montem a cama no teu quarto, a Ally vai ficar aqui por um tempo. Eu tenho mesmo de ir! E portem-se bem, claro! - E voltou a sair de casa.
- Bom, assim de repente… Aquela era a minha mãe maluca e acho melhor eu fazer tudo o que ela disse! - Riu-se. – Anda.
Ally seguiu Sarah. O seu quarto era grande, em tons de bege e laranja. Tinha fotos de paisagens e pontos turísticos por toda a parte.
- Hoje eu estava a planear ficar em casa sem fazer nenhum, então, a menos que tu queiras sair… ofereço-te a minha gaveta de pijamas para que possas escolher um! - Sarah disse teatralmente puxando uma das gavetas da cómoda.
- Acho uma excelente ideia! - Ally escolheu um pijama, e depois foi tomar um banho. Sentiu-se melhor depois disso, a água quente parecia ter levado consigo um pouco daquela noite. Comeu qualquer coisa e ajudou Sarah a montar a sua futura cama. Depois, deitou-se a adormeceu, com alguns pesadelos pelo meio.

[…]

- Está bem Mr. Pitters? - Perguntou um homem que tocara à porta.
- Estou óptimo. - respondeu sério.
- Bom, eu tentei ligar-lhe mas o telemóvel está fora de serviço. Queria apenas avisa-lo que a sua filha dirigiu-se ao aeroporto na noite passada, comprou um bilhete e embarcou.
- Sabes para onde?
- Não exactamente, sei apenas que foi para o lado das partidas internacionais.
-Miuda parva! - Mr. Pitters disse soltando uma gargalhada. – Obrigada, podes ir.




E desculpem, não responder às perguntas dos coments...
Mas eu sou uma desbocada no que toca às minhas fics, então é melhor ficar calada! lool

bjinhoo*
vocês são umas queridas! <3

ai isto parece um filme, tenho tanta pena da Ally. só me apetece agarrar na cara do pai dela e dar tantas vezes no chão que ele fique quieto para SEMPRE! - e isto seria coisa á Rambo.
opááá a Sarah parece tão querida, e tenho a certeza que vai ajudá-la.
Postar ás 6:55?
aii mulher xD
adorei *-*

yaaa mesmo isto é tipo um filme!
aiii a Ally esta em Portugal!
e onde é que esta o estúpido do Nick?

Jéssica escreveu:

ai isto parece um filme, tenho tanta pena da Ally. só me apetece agarrar na cara do pai dela e dar tantas vezes no chão que ele fique quieto para SEMPRE! - e isto seria coisa á Rambo.
opááá a Sarah parece tão querida, e tenho a certeza que vai ajudá-la.
Postar ás 6:55?
aii mulher xD
adorei *-*

tiraste me as palavras da boca!! e gostava de saber quem é o rapaz q viu a Ally no aeroporto

WoW a Ally em Portugal!!!
a Sarah é tao fofinha e querida!
Epah esse pai devia maze ficar perdido no mar =C

Rita Liane escreveu:

yaaa mesmo isto é tipo um filme!
aiii a Ally esta em Portugal!
e onde é que esta o estúpido do Nick?

Sim onde é que esse anda --'
Era mesmo giro que eles se encontrassem em França, como a outra é francesa
Só espero que se o pai dela for a portugal nao lhe consiga fazer mal.

[Chap. 42]

- Boa tarde, Mr. Pitters. Está tudo bem? - Perguntou o rapaz assim que a porta lhe foi aberta por um homem com uma ligadura na cabeça.
- Olá Nick. Bom, na verdade não está nada bem… Entra querido.
- O que lhe aconteceu? - Nick perguntou preocupado enquanto entrava para a sala olhando curioso esperando encontrar Ally.
- É uma longa história… Suponho que não saibas de nada. - O homem disse com um semblante triste. Nick abanou a cabeça, confuso. – A Ally ontem saiu de casa.
- Como assim? - Nick fez uma cara de incompreensão.
- Eu… Nem sei como te contar isto… Cheguei a casa já era bem tarde e… Bom, eu entendo que seja difícil para ti acreditares em mim, acreditares que ela te fez algo assim… mas é a verdade, Nick. - Cada pausa era pensada, apesar de Nick não o saber e os olhos marejados eram apenas mais um dos atributos daquele homem que mais parecia um actor profissional.
- Desculpe, mas não estou a entender, Mr. Pitters. - Disse Nick no meio de toda a sua inocência. O Homem respirou fundo como se procurasse coragem e recomeçou.
- Eu cheguei a casa já tarde, talvez ela pensasse que eu já estava deitado. Assim que entrei deparei-me com uma mochila à porta, dirigi-me à sala e… Ela estava deitada no sofá, aos beijos e quase despida com outro rapaz... parecia mais velho. - Nick amparou-se na parede, havia sido um golpe duro. – Discutimos. Tentei chama-la à razão, mas ela disse que estava farta de tudo isto. Farta de estudar, farta de trabalhar para me sustentar, farta de aturar os amigos que só se sabiam meter na vida dela, farta de esperar por ti… em todos os sentidos. Foram estas as palavras exactas que ela usou. Segurei-a para impedi-la de sair de casa, mas o outro deu-me um soco e acabei por bater com a cabeça.
Nick não sabia o que fazer. Ela tinha-lhe mentido todo aquele tempo, tinha-o traído.
- Desculpa dar-te a noticia assim querido, também foi um golpe duro para mim… Muito duro, na verdade, pois continuo sem trabalho. - O homem disse apoiando a sua mão no ombro do rapaz numa tentativa de reconforto.
-Claro, não se preocupe com isso, eu vou ajuda-lo no que for preciso. Agora eu… Eu preciso ir… desculpe. - O homem sorriu discretamente enquanto Nick saiu apressado daquela casa, desnorteado. Pegou no carro e apenas conduziu sem prestar atenção por onde ia. Parou em frente ao parque, sempre o mesmo parque. “Maldito parque!!”, pensou. Deixou-se ficar ali em frente ao lago onde ela lhe contara toda a sua história. ”Pelo menos isso era verdade… Mas o que mais foi verdade depois que voltei para a tour?”, esses eram os poucos pensamentos do rapaz. Tinha vivido uma mentira. Pensava que ela realmente o amava como ele a amava. Pensava que ela tinha ultrapassado a fase de se vingar de todos, que sexo era algo que ficara em segundo plano… ”Mas não ficou!”.
- Hey priminho!! Sabia que te ia encontrar aqui! Então e a Ally? - Perguntou Jazz aparecendo de surpresa, mas estranhando o facto da amiga não estar com o primo.
-Foi-se embora. À quanto tempo sabias que ela estava com outro? - Perguntou um tanto exaltado para a prima.
- Com outro? O quê? Ela estava contigo Nick! - Disse confusa.
- Foi por isso que foi festejar o aniversário de malas aviadas com outro, não é? Tu sabias disto Jazz? - Nick esforçava-se para não deixar as lágrimas caírem, mas estava a tornar-se uma tarefa demasiado árdua.
- Eu… Ela não. Nick… - A rapariga estava abismada ao ver o primo daquela maneira. Abraçou-o fortemente e as lágrimas de ambos escorriam pelas suas faces. – Eu não sabia de nada… Desculpa.



[…]


- Hey!! Allana! Ally, acorda!! - Sarah abanava Ally levemente tentando acorda-la. Já à algum tempo que a rapariga gritava palavras desconexas. Ally abriu os olhos reprimindo um grito assim que sentiu a mão da rapariga pressioná-la. Afastou-se o mais rápido que pode e encolheu-se contra a parede. –Calma… Está tudo bem. Calma. Queres que te traga um chá para te acalmares? E uns bolos para comer? Desde que chegaste não comeste nada.
- Não, está tudo bem. Eu estou bem.
- Ainda bem! Porque eu vou agora buscar-te um chá! - Sarah piscou-lhe o olho e saiu do quarto. Ally suspirou, mas sorriu de leve pela atitude da rapariga. Tentou distrair-se a observar o quarto, não queria de maneira nenhuma voltar a lembrar-se do pesadelo.
Apesar de parecer assim descontraída, Sarah sabia que algo de muito grave se passara com Ally. Ela havia reparado na maneira como Ally se havia afastado do seu toque. Rapidamente voltou ao quarto com um tabuleiro cheio de bolinhos e de chá.
- Serviço de quarto! - Anunciou a rapariga abrindo a porta.
- Não precisavas ter feito isso. - Disse Ally.
- Mas eu quis! E agora vais comer, porque eu esforcei-me para fazer este manjar dos deuses! - Sarah fez um sorriso muito pomposo que fez Ally sorrir mais uma vez.
- Obrigada. - Ela agradeceu e começaram a comer em silencio.
- Desabafar ajuda. Se quiseres e te sentires à vontade eu vou estar aqui para te ouvir e para te ajudar… sempre, não importa quando, acredita. Não precisas sentir-te pressionada nem ter medo. - Ally sorriu mais uma vez. Ainda não se sentia preparada para contar tudo pelo que passara.

Oh meu deus que estas no céu santificado seja o vosso nome ....
Eu rezo porque não acredito como é que uma rapariga de 19 anos consegue escrever assim, é bom que tenhas a noção que provavelmente és uma das melhores escritoras daqui (não querendo desfazer o trabalho das outras escritoras deste fórum, cujo o talento é grande).
Amo completamente tudo, tudo é perfeito, cada palavra, cada frase, cada paragrafo, cada capitulo... TUDO !
Só te posso dizer muitos, mas mesmo muito parabéns